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Planilha Básica para Investimento em Ações

Para um melhor desempenho do investidor em ações na Bolsa de Valores é primordial saber se está ganhando ou perdendo dinheiro e, para is...

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Os Sete Pecados Capitais do Investidor

Seguir a maioria e não reconhecer fracassos são alguns dos hábitos a evitar


Artigo publicado no WSJ, por KIRSTEN GRIND


Já se passaram quase cinco anos desde o auge da crise financeira dos Estados Unidos e os investidores aprenderam muita coisa nesse período. Será mesmo?
Apesar da crise que fez tantos investidores amargarem prejuízos em vários mercados, quando se considera o comportamento deles, aqueles instintos enraizados que governam nossas ações, pouca coisa mudou, segundo psicólogos e consultores financeiros.

Os investidores continuam cometendo os mesmos tipos de erros que há décadas os põem em dificuldades. Eles são atraídos pela última tendência, querem seguir a multidão e não conseguem dar a devida atenção a detalhes importantes, como as elevadas taxas anuais cobradas por muitos fundos mútuos.
Mas há maneiras de evitar essas armadilhas. O investidor precisa de um plano concreto e rápido para seus objetivos de investimento; precisa encontrar alguém de confiança, seja um consultor ou parente, para ajudá-lo a tomar decisões; e deve parar de dar tanta atenção aos eventos de curto prazo que alimentam a mídia.
Eis aqui os sete pecados capitais do investimento, sem uma ordem específica, e como se proteger contra eles.

Luxúria: Tentar repetir o desempenho recente
A convicção dos investidores de que o desempenho recente vai ditar o desempenho futuro é uma das maiores armadilhas em que podem cair, dizem os especialistas.

 "As pessoas tendem a comprar algo que teve bom desempenho recentemente", diz Terrance Odean, professor de finanças da Faculdade de Administração Haas, da Universidade da Califórnia, em Berkeley.
Um exemplo recente é o ouro. O metal vinha numa trajetória de alta mesmo antes da crise financeira, e os investidores correram para ele.
Para combater esse comportamento, os consultores financeiros dizem que é importante que o investidor estude o histórico dos preços e do desempenho dos investimentos mais populares no momento, não apenas nos últimos meses ou anos, mas em períodos de pelo menos dez anos ou mais. O ouro, por exemplo, vinha aumentando de preço desde 2001, mas o exame de um período mais extenso mostra que ele ficou atrás das ações e mal acompanhou a inflação.
Orgulho: Excesso de confiança
Os investidores costumam superestimar seu conhecimento de determinado investimento, dizem psicólogos e consultores financeiros. "Nos achamos bons demais", diz Odean. "Todos nós precisamos de uma boa dose de humildade."
A melhor maneira de um investidor conter seu excesso de confiança é ter à mão uma outra pessoa que examine com imparcialidade suas ideias de investimento. Pode ser um consultor financeiro, amigo ou parente que não seja afetado diretamente por qualquer decisão.
Preguiça: Ignorar custos
É comum investidores simplesmente não prestarem atenção aos detalhes. Um exemplo é a disposição deles de investir em fundos mútuos que cobram taxas elevadas e dão baixo retorno, diz James Choi, professor associado de finanças da Faculdade de Administração Yale.
Atraídos pelo nome do gestor ou pelo seu desempenho recente, os investidores não examinam a percentagem da comissão cobrada pelo fundo. Em vez de investir num fundo de índices barato que acompanha um índice amplo do mercado, como o S&P 500, e que cobra uma taxa de administração baixa, por vezes de apenas 0,05%, eles preferem um fundo administrado por um profissional que escolhe ele mesmo as ações e cobra uma taxa muito mais alta, diz Choi.
Só que os fundos mais caros costumam ter desempenho pior que os mais baratos, diz Choi, citando vários estudos.
Inveja: Querer ser parte do clube
O que é melhor do que um ótimo negócio? Um ótimo negócio disponível só para você.
No período anterior à oferta pública inicial do Facebook, em maio de 2012, consultores financeiros dizem que receberam uma enxurrada de telefonemas de clientes que queriam comprar a ação antes da estreia nas bolsas. O fato de que havia um número limitado de ações disponíveis para os investidores de varejo só fez aumentar o frenesi, dizem os consultores.
O desejo de fazer parte de uma oferta exclusiva muitas vezes leva as pessoas a colocar dinheiro num investimento que não se enquadra nos objetivos gerais da sua carteira, agindo contra o seu próprio discernimento. Quem aplicou dinheiro no Facebook logo após sua estreia nas bolsas viu a ação da empresa cair abaixo de US$ 20 alguns meses depois — muito menos que o preço de US$ 38 do lançamento. (Hoje a ação está cotada em torno de US$ 44.)
Ira: Não reconhecer o fracasso
As pessoas odeiam perder dinheiro.
A aversão à perda, como é chamada pelos psicólogos, não é difícil de detectar. Nos anos 2000, os investidores seguraram suas ações de tecnologia mesmo enquanto elas despencavam, tal como fizeram com as ações do setor financeiro durante a última crise, e assim como continuam fazendo hoje.
"As pessoas não querem ser sinceras com elas mesmas e reconhecer o prejuízo", diz Brad Klontz, psicólogo clínico e professor associado de planejamento financeiro na Universidade Estadual do Kansas.
Em vez de apenas pesquisar o desempenho financeiro de uma determinada ação, o investidor precisa entender o ambiente econômico o melhor possível, dizem consultores financeiros. Se uma empresa depende da recuperação do mercado de trabalho ou do mercado imobiliário para ter um bom desempenho, o investidor deve compreender perfeitamente bem as perspectivas desses setores e planejar seus investimentos de acordo.
Gula: Viver apenas para o dia de hoje
Muitas vezes os trabalhadores não começam a poupar cedo porque veem a aposentadoria como um evento muito distante, dizem consultores financeiros e psicólogos.
O fundamental para os investidores, diz Klontz, é tornar a aposentadoria algo menos abstrato. Investidores devem fazer a si mesmos uma série de perguntas sobre que estilo de vida querem ter quando se aposentar. Que idade? Onde querem morar? O que vão fazer?
Quando os investidores percebem o pouco tempo que lhes resta para economizar, diz Klontz, muitas vezes isso os encoraja a aumentar suas contribuições para a aposentadoria ou refrear os gastos.
Ganância: Seguir o rebanho
Quando o mercado de ações despencou durante a crise financeira de 2008, alguns investidores venderam toda a sua carteira de investimentos e converteram tudo em dinheiro vivo. O mesmo fenômeno está acontecendo agora no mercado de títulos: preocupados com o efeito do aumento dos juros, os investidores estão fugindo desse mercado.
Para combater o medo que acompanha um declínio do mercado ou outros eventos adversos, é crucial, dizem consultores financeiros, que o investidor tenha um plano detalhado para o seu portfólio e continue fiel a ele, sejam quais forem os acontecimentos de curto prazo. O plano deve descrever a meta do investidor em títulos, ações e outras aplicações e basear-se nos seus objetivos de aposentadoria.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Keynes: O Lado Especulador do Grande Economista




Este artigo escrito pelo economista Paulo Gala foi publicado em 2010 no jornal Valor Econômico e complementa o artigo anterior.

Valor, Paulo Gala

Além de ter sido o economista mais importante do século XX, John Maynard Keynes fez uma pequena fortuna no mercado acionário, numa de suas facetas pouco conhecidas por analistas e estudiosos do tema. Em 1946, cinco meses depois de sua morte, os números de seu patrimônio vieram a público: 480 mil pounds da época ou o equivalente a US$ 30 milhões em valores de hoje. Ainda que grande parte de sua vida tenha sido dedicada às artes, ao conhecimento e ao serviço público, sobrou tempo para fazer fortuna no mercado financeiro. Keynes não recebeu herança, pois morreu antes de seus pais.

Maynard, como era conhecido pelos amigos, começa sua carreira de especulador fazendo trading de moedas nos anos 20. Seguindo as ideias do seu primeiro best-seller, "As Consequências Econômicas da Paz", começa a apostar nos movimentos das moedas europeias logo após o término da Primeira Guerra. Ganha muito dinheiro, inicialmente mantendo posições compradas em dólares e vendidas nas moedas dos países continentais europeus. Depois do sucesso inicial, sofre um revés no mercado de moedas, perdendo praticamente tudo no fim de 1920. Mas não desiste. Toma empréstimos, se alavanca, liquida sua posição de ações para voltar a investir em moedas e finalmente é recompensado. Em 1922 tinha já recuperado tudo que foi perdido e seu patrimônio estava na casa de 21 mil pounds (US$ 1,5 milhão em valor atual).

Com a volta do padrão-ouro e o câmbio fixo na Inglaterra em 1925, o trade de moedas deixa de ser relevante e Keynes muda seu foco para commodities e ações em Wall Street e na City. Ganha muito dinheiro até 1928, quando o mercado começa a virar. Suas posições em borracha, milho, algodão sofrem perdas enormes, obrigando-o a liquidar grande parte do seu portfólio de ações em Wall Street. Quando finalmente vem o choque de 1929, as poucas ações que lhe restavam viram pó. Seu patrimônio, na época, sofre um revés de 80%, caindo de 44 mil pounds em 1928 para 8 mil pounds dois anos depois. Pela segunda vez na vida, Keynes estava à beira do precipício financeiro.

A partir dos anos 30, entretanto, Keynes abandona seu método de "momentum investing" ou "anticipatory trading", no qual se tenta bater o mercado antecipando tendências. Passa a se desiludir com esse "approach top-down" ou de "credit-cycle investing", como chamava. Para ganhar dinheiro com tal estratégia, o investidor deve ser capaz de entrar e sair na hora certa do movimento de manada. Mas o que ocorre na maioria dos casos é uma entrada tarde demais ou ainda uma saída atrasada. Além dos custos incorridos na operação, o timing correto de entrada e saída no curto prazo é praticamente impossível de prever, segundo Keynes. Ou como diz Justyn Walsh na sua breve biografia de Keynes: "Investidores de 'momentum' operam numa espécie de mundo de 'Alice no País das Maravilhas', num jogo de espelhos onde todos tentam acertar qual será a opinião de todos acerca do preço das ações".

Keynes transforma-se, então, num investidor fundamentalista, com foco em ações particulares (em vez de índices), baseando-se nas próprias análises sobre o futuro de companhias específicas e não em retornos passados ou julgamentos de mercado. Com essa mudança de estratégia consegue rapidamente recuperar seu patrimônio a partir de barganhas encontradas no pós-crash. Saindo dos 8 mil pounds que haviam lhe restado em 1929 (sem contar a triste memória da venda de seu Matisse preferido na época da crise), multiplica seu patrimônio para a impressionante quantia de 500 mil pounds quando a "Teoria Geral" é publicada, em 1936.

A mudança de posição, segundo o próprio Keynes, significava agora não mais especular "a atividade de prever a psicologia do mercado" para se dedicar a investir de verdade, que significa "projetar os retornos esperados de um dado ativo durante seu tempo de vida". Em seus termos, o verdadeiro investidor está preocupado com "valores finais" e não "valores de troca" das companhias.

Em sua nova postura de investidor "que vai contra o mercado" e de "escolha de ativos", algumas regras se destacam. Sua postura básica torna-se "comprar e segurar". Concentra-se em buscar poucas ações cujo valor de mercado oferece grande distorção em relação ao valor intrínseco estimado. Quanto maior esse gap ou "buffer", maior a margem de segurança para investir na companhia. O truque aqui é esperar (muito tempo às vezes) o mercado voltar a ser capaz de precificar adequadamente um ativo que por algum motivo está mal precificado. Para Keynes, o mercado oscila entre momentos de lucidez e fases de pânico, depressão ou euforia, e cabe ao investidor sábio tirar proveito disso, mantendo uma perspectiva de longo prazo.

Um portfólio concentrado oferece também grande vantagem, segundo Keynes. A diluição é a medida de nossa ignorância. Então, quanto menos sabemos sobre os ativos, mais diversificamos. A melhor estratégia de investimento é conhecer bem poucos ativos e carregar grandes quantidades em carteira. Ficar "quieto" e evitar "tradings" excessivos, com altos custos de transação. O que não significa, obviamente, se esquecer do mercado e não mudar conforme as condições que afetam os ativos mudam.

Keynes ficou rico investindo na bolsa de valores, sem dúvida. Apesar de ter enriquecido, o dinheiro nunca foi sua prioridade, mas tão só um meio para uma vida bem vivida. Como bem destaca Walsh, "ganhar dinheiro, para Keynes, era uma atividade que deveria ter seu lugar na vida, uma diversão intelectual até, mas nunca ser o fim último e sim um meio para fazer as boas coisas da vida".


sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Keynes: Coragem é a Chave do Bom Investimento

Nas horas vagas, o renomado economista John Maynard Keynes (1883 - 1946) administrava o fundo de dotação da faculdade King’s College, da Universidade de Cambridge. 




WSJ, Jason Zweig



No próximo colapso do mercado de ações, nós todos iremos nos adiantar e comprar ações corajosamente — pelo menos na imaginação.

Mas comprar ações quando o mercado despenca é muito mais difícil do que se imagina. Novas pesquisas analisam como o grande economista — e igualmente grande investidor — John Maynard Keynes agiu na Grande Depressão de 1929, quando as ações americanas caíram mais de 80% contando o declínio desde o auge até o fundo do poço. Sua experiência deveria ensinar a todos os investidores a importância da preparação, coragem e paciência.

Entre o início dos anos 20 e sua morte em 1946, Keynes escreveu vários livros, revolucionou a política econômica e ajudou a criar o sistema monetário global moderno. Em seu tempo livre, ele administrava o fundo de dotação que mantinha a faculdade King’s College, da Universidade de Cambridge. De 1922 até 1946, o portfólio de ações em que Keynes investia superou o mercado de ações britânico em uma média de quase seis pontos percentuais por ano — durante um período que atravessou a maior crise de mercado, a mais grave depressão econômica e a pior guerra mundial registrada na história moderna.

Keynes não parecia um grande investidor o tempo todo. Concentrado em comprar ações a preços baixíssimos, ele foi superado no mercado excessivamente altista dos anos 20. Keynes não previu a vinda da Grande Depressão; ele entrou no Crash de 1929 com cerca de 90% dos recursos da faculdade aplicados em ações, mesmo quando a maioria dos outros fundos desse tipo preferia aplicar em títulos de dívida.

No fim de 1929, Keynes registrava um desempenho cumulativo de 40 pontos percentuais abaixo do bolsa britânica nos cinco anos anteriores. Mas ele já estava promovendo uma reviravolta nesse desempenho.

Em uma nova pesquisa da publicação acadêmica “Business History Review”, o professor de finanças David Chambers, da Faculdade de Administração Jurídica de Cambridge, e o economista Ali Kabiri, da Universidade de Buckingham, analisaram como Keynes teve coragem de investir pesadamente em ações de um país devastado pela crise e pela depressão resultante.

Keynes praticamente ignorou totalmente as ações americanas no fundo de dotação da faculdade até setembro de 1930. Que hora para ficar interessado! O mercado de ações dos Estados Unidos havia recuado 38,4% ante os 12 meses anteriores. Mas Keynes estava tão animado pelas pechinchas que via nos EUA que trabalhou com uma pequena corretora de Nova York, a Case Pomeroy & Co., para pesquisar o mercado e suas próprias ideias de investimentos nas bolsas.

Em 1931, quando as ações americanas caíram assombrosos 47,1% e depois, em 1934, quando elas recuaram mais 5,9%, Keynes viajou para os EUA, passando grande parte do tempo em reuniões com gente de Wall Street, do governo e de empresas que poderiam ajudá-lo a pesquisar suas ideias de investimento.

Ele comprou ações americanas durante toda a depressão. Quando elas caíam mais 38,6% em 1937, Keynes, decididamente, comprou ainda mais. Em 1939, ele já havia colocado metade de seu portfólio principal da faculdade em empresas americanas, favorecendo ações preferenciais com pagamento de dividendos elevados, trustes de investimento (portfólios diversificados de ações similares aos fundos mútuos de hoje) e, mais tarde, em empresas de serviços públicos. Ele se concentrou em um pequeno número de ações que eram negociadas a um valor muitas vezes mais baixo que seu valor como empresas, frequentemente mantendo-as por oito anos ou mais até que os preços finalmente se recuperassem e refletissem o valor real dos ativos.

O capítulo 12 do livro “A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda” (edição em português, Editora Saraiva, 2014), escrito há 80 anos, permanece uma das explosões de brilhantismo mais potentes sobre investimentos da história. Suas palavras ainda ressoam com a determinação que deve ter sido necessária para comprar ações quando sangue corria nas ruas:
“O espetáculo dos mercados modernos de investimento às vezes tem me levado à conclusão que tornar a compra de um investimento permanente e indissolúvel, como um casamento, exceto por motivo de morte ou outra causa grave, pode ser um remédio útil para nossos males contemporâneos. Porque isso forçaria o investidor a direcionar sua mente nas perspectivas de longo prazo e apenas nelas.”

Keynes entendeu, assim como seu contemporâneo, o caçador de pechinchas americano Benjamin Graham, que os mercados baixistas são tão imprevisíveis que evitá-los é praticamente impossível — e que a dor de perder dinheiro é quase insustentável.

Ainda assim, Keynes sabia que entrar nos mercados baixistas para comprar, em vez de tentar evitá-los, é a melhor forma de triunfar. Como, no longo prazo, as ações tendem a subir mais do que a cair, uma das grandes vantagens que um investidor pode ter é o bom senso de comprar ações agressivamente quando os mercados recuam.

Para isso, são necessários dinheiro e coragem.

Com as ações não muito distantes de seus picos recordes hoje, segurar o dinheiro é uma ótima ideia.

E — ao menos que você esteja aposentado ou perto de se aposentar, e já esteja reduzindo seu portfólio de ações — fortaleça sua coragem. Escreva uma obrigação contratual com você mesmo, com um amigo ou membro da família de testemunha, comprometendo-se a comprar mais ações quando elas caírem 25%, 50% ou mais.

Daqui a alguns anos, você ficará feliz de ter feito isso.

sábado, 1 de outubro de 2016

Fechamento do Mês de Setembro de 2016

Blogroll



Minha lista de blogs é composta pelos que mais admiro e que gosto de ler e, por isso, não pode ser muito extensa a ponto de não dar conta de manter uma leitura regular.


Pensando nisso, blogs os que ficarem sem publicação há mais de um ano foram excluídos e substituídos por novos.

Fechamento



Neste mês mês a carteira básica de ações seguiu na contramão do Ibovespa e fechou em baixa de -2,52%, mas o histórico ainda vence o índice da bolsa brasileira em 10,29% e ficou pouco acima do CDI.

Desempenho do Mês:
Carteira: -2,52%
Ibovespa: 0,91%
CDI: 1,05%
IPCA: 0,44%



Seguindo a estratégia de comprar ações dos papéis mais defasados da carteira, foram aportados mais dois salários mínimos, R$ 1.760,00, que, somados aos proventos recebidos, foram suficientes para adquirir mais 56 ações da BVMF&Bovespa [BVMF3] e de mais 111 da Tim [TIMP3].

Proventos do mês de setembro: R$ 74,64
BBDC4: R$ 1,75
BVMF3: R$ 18,70 JCP
CIEL3: R$ 11,60 Div e R$ 7,38 JCP
PSSA3: R$ 35,21 div

Acesse a "Planilha Básica para Investimentos em Ações" aqui ou saiba mais sobre ela aqui.

Livro


Bem amigos, tenho procurado ler pelo menos um livro sobre educação financeira por mês e, para deixar o fechamento do balanço mensal da Carteira Básica de Investimentos  mais interessante e fugir um pouco do copia e cola, vou compartilhar aqui as minhas leituras.

Na estreia deste tópico, temos o livro “Economia Nua e Crua” de Charles Wheelan.


Com uma linguagem simples, o autor explica os conceitos básicos de economia e uma maneira objetiva e divertida.

Resenha da Editora:

Tudo o que você queria saber sobre economia e nunca conseguiu compreender
"O livro traduz o misterioso jargão do economista numa linguagem acessível para o leigo. ... Claro, conciso, informativo e, acredite, engraçado." Chicago Tribune
Estamos o tempo todo imersos na economia. Quando fazemos compras na feira, quando decidimos onde aplicar nosso dinheiro, quando optamos por um plano de saúde, tomamos decisões econômicas. No entanto, é frequente termos a impressão de que não estamos fazendo a coisa mais adequada, que não sabemos o suficiente sobre aquele assunto.
No best-seller internacional Economia nua e crua ideias complexas são explicadas em linguagem simples, sem gráficos, tabelas ou equações. O economista Charles Wheelan explica os conceitos básicos da economia e, o que é melhor, que tipo de informação é fundamental para a pessoa se orientar no dia a dia da vida econômica de seu país e do mundo. Tudo isso de maneira fácil, prática e engraçada.
Um livro indispensável para estudantes de economia e também para os que simplesmente desejam compreender melhor os desafios do mundo em que vivemos.
"Recomendo esse livro para todos aqueles que querem compreender a base da economia de maneira fácil e divertida." Gary Becker, Prêmio Nobel de Economia
"Em poucas lições, Wheelan ensina o leitor mais ingênuo a pensar como um economista." Kirkus Review
"[Wheelan] mostra com lucidez que as consequências econômicas podem ser globais, mas também fazem parte da vida diária." Publishers Weekly


Capital Externo Na Bolsa



  • Em Setembro: R$ - 1,965 bilhão
  • Em 2016: R$ 13,043 bilhões.
  • Saldo Acumulado:  R$ 63,678 bilhões