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Planilha Básica para Investimento em Ações

Para um melhor desempenho do investidor em ações na Bolsa de Valores é primordial saber se está ganhando ou perdendo dinheiro e, para is...

quarta-feira, 27 de abril de 2016

A Bolsa de Valores e os Juros Altos

O principal problema da bolsa de valores brasileira, na minha humilde opinião, é a alta taxa de juros praticada no Brasil. Os investidores pessoa-física que investem suas economias na bolsa de valores são desbravadores, uma vez que poderiam ter uma renda garantida com juros reais muito elevados - se comparado com o mundo civilizado - mantidos pelo Banco Central. Mudar essa política é mexer num vespeiro de rentistas que nem sonha em aplicar na renda variável.

O artigo do ex-ministro Luiz Carlos Bresser Pereira esclarece esse tema, veja abaixo.

A Alemanha e os rentistas de classe média
Luiz Carlos Bresser Pereira

Li hoje no Wall Street Journal uma notícia muito interessante. A classe média alemã está furiosa com o presidente do Banco Central Europeu porque este tornou a taxa de juros básica negativa. Como essa classe média vota no partido conservador (democrata-cristão) hoje no governo, seus políticos estão também inconformados com a política de Mario Draghi - que certamente é a política correta, dado o baixo crescimento da Zona do Euro e taxa de inflação próxima de zero.
Para nós, brasileiros, esta notícia é muito significativa. Desde o Plano Real, os brasileiros pagam a uma parte deles - os rentistas - cerca de 6% do PIB, porque o Banco Central realiza sua política monetária em torno de uma taxa de juros real muito alta - cerca de 6% - enquanto hoje nos países ricos essa taxa é negativa, e nos países em desenvolvimento, gira em torno de 2%.
Por que os contribuintes pagam esses juros extorsivos? Os economistas liberais dizem sempre que isto se deve à falta de crédito do Estado, que decorreria de irresponsabilidade fiscal. Não é verdade. Entre 1999 e 2012 o Estado brasileiro foi responsável no plano fiscal.
Eu digo há muito que o problema é político. Que o Banco Central mantém uma taxa de juros real tão alta devido aos interesses dos rentistas e dos financistas que administram a riqueza dos primeiros. E que esses rentistas não são apenas os muito ricos. Há uma grande classe média rentista, que está muito satisfeita com os juros altos. Mais do que isso, exige que os juros sejam altos.
Isto ficou muito claro em 2012, quando a presidente Dilma Rousseff logrou baixar os juros para 2% reais. A meu ver foi esse o fato principal que fez a classe média tradicional se voltar contra ela, e sua popularidade cair verticalmente em 2013.
Quando faço essa afirmação, os liberal-conservadores dizem que estou caindo no erro da "teoria da conspiração". Não estou. A notícia que vem da Alemanha confirma o que venho afirmando.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Fechamento do Mês de Março da Planilha Básica para Investimentos em Ações





O mês de março foi excepcional com forte valorização da 23,65%, superando com folga o Ibovespa e fechando com lucro de 3,36%.




Seguindo a estratégia de comprar ações dos papeis mais defasados da carteira, foram aportados mais dois salários mínimos, R$ 1.760,00, que, somados aos proventos recebidos no mês, foram suficientes para adquirir mais 163 ações da Prumo Logística [PRML3] e de mais 119 da Eletropaulo [ELPL4].


Proventos do mês: R$ 90,74
BBAS3: 22,31 JCP
BBDC4: R$ 0,60 JCP
BBSE: 58,34 JCP
CIEL3: 7,04 Div  + 2,45 JCP


Esta carteira de ações é fictícia e tem objetivo de estudar o desempenho de um investimento a longo prazo que busca manter percentual mínimo determinado para cada ação como forma de diversificação, fazendo aportes mensais de dois salários mínimos nas ações mais desvalorizadas da carteira.


Acesse a "Planilha Básica para Investimentos em Ações" aqui ou saiba mais sobre ela aqui.


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